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Lideranças reforçam cultura de segurança e cuidado centrado na pessoa

Lideranças reforçam cultura de segurança e cuidado centrado na pessoa

Capacitação promovida pelo Núcleo de Segurança do Paciente e Qualidade/SCIRAS reuniu gestores das unidades de Belém e Barcarena para fortalecer práticas de notificação e tratativa de eventos assistenciais.

Com o propósito de fortalecer a cultura de segurança e o cuidado centrado na pessoa, a Rede Adventist Health no Pará promoveu um treinamento para líderes das unidades de Belém e Barcarena sobre notificação e tratativa de eventos assistenciais. A ação, conduzida pelo Núcleo de Segurança do Paciente e Qualidade/SCIRAS, reuniu gerentes, coordenadores e supervisores em um momento de aprendizado e alinhamento institucional, reafirmando o compromisso da Rede com a excelência, a segurança e a fé aplicada à gestão do cuidado.

Ilvo Coutinho, diretor-geral, fala sobre a importância da cultura de notificação para fortalecer a segurança e a reputação institucional. (Fotos: ASCOM/AH Belém)

A maturidade da cultura organizacional

Durante o encontro, o diretor-geral das unidades hospitalares, Ilvo Coutinho, destacou que o amadurecimento da cultura de notificação está diretamente relacionado à credibilidade e à reputação institucional.

“Trabalhar com eventos requer consciência e responsabilidade. Quando lidamos com esse tema de forma madura, fortalecemos a cultura de segurança e consolidamos nossa reputação como hospital de qualidade. Esse senso de cuidado precisa nascer em cada colaborador — do higienizador ao médico —, porque só assim expressamos, dentro e fora da instituição, que somos um hospital que serve, cura e salva”, afirmou.

Carolina Miranda, colaboradora que lidera a implantação da Cultura da Experiência do Paciente na instituição, fala sobre o cuidado centrado na pessoa como expressão de fé e excelência. (Foto: ASCOM/AH Belém)

A experiência do paciente como expressão de fé e excelência

Para Carolina Miranda, colaboradora que lidera a implantação da Cultura da Experiência do Paciente na instituição, essa iniciativa traduz, na prática, os princípios bíblicos que orientam a missão do hospital.

“Essa cultura está fundamentada em um dos maiores ensinos deixados por Jesus: amar o próximo como a si mesmo. Não conseguimos oferecer uma boa experiência se não estivermos cheios de propósito, de empatia e de fé. Preparar a instituição para entregar ao outro aquilo que gostaríamos de receber é o que conecta nossa missão aos valores de fé, ciência e excelência que sustentam o Hospital Adventista de Belém”, explicou.

Carolina ressaltou que o movimento, que será lançado oficialmente em novembro, marca uma transformação conceitual e prática.

“As equipes precisam compreender que experiência do paciente é diferente de satisfação. Ela reflete o que de fato foi vivido no cuidado. Esse entendimento permitirá aplicar princípios como segurança, personalização, coordenação e empatia em todas as etapas da jornada do paciente”, completou.

Sidney Monteiro, gerente do Núcleo de Segurança do Paciente e Qualidade/SCIRAS, reforça o papel das lideranças na tratativa de eventos e na promoção da segurança do paciente. (Foto: ASCOM/AH Belém)

A liderança como agente de transformação

O gerente do Núcleo de Segurança do Paciente e Qualidade/SCIRAS, Sidney Monteiro, destacou que tratar eventos é um ato de responsabilidade com a qualidade e com o propósito institucional.

“Os eventos assistenciais têm uma importância extrema dentro de uma instituição de saúde, porque alcançam todas as áreas. Quando tratamos os eventos com seriedade — notificando, analisando e construindo tratativas —, estamos fortalecendo a segurança do paciente e aprimorando nossos processos”, explicou.

Sidney ressaltou que o objetivo do treinamento é envolver toda a liderança, desde gerentes até supervisores, no acompanhamento das notificações e na proposição de soluções.

“O propósito é trazer à luz o cenário atual dos eventos e mostrar como evoluir. Trabalhar com eventos é dizer: algo aconteceu na minha área e eu não quero que aconteça de novo. Então eu proponho uma tratativa para melhorar o processo. Quando fazemos isso de forma efetiva, colhemos resultados reais”, afirmou.

O gerente também destacou que a notificação é uma prática que conecta segurança e valor, impactando diretamente a sustentabilidade da instituição.

“Quando protegemos o paciente, agregamos valor à assistência e também reduzimos custos. A prevenção é a base da segurança baseada em valor”, completou.

Jéssica Aquino, enfermeira do Núcleo de Segurança do Paciente e Qualidade/SCIRAS, destaca a importância da notificação de eventos para o aprendizado institucional e a melhoria contínua dos processos. (Foto: ASCOM/AH Belém)

Da notificação à melhoria contínua

A enfermeira Jéssica Aquino, do Núcleo de Segurança do Paciente e Qualidade/SCIRAS, explicou que a notificação de eventos é uma ferramenta essencial para o aprendizado institucional e o aprimoramento dos processos assistenciais.

“Cada notificação representa uma oportunidade de crescimento. Ela transforma uma experiência em conhecimento acionável, permitindo que a instituição identifique causas de falhas e implemente melhorias. O objetivo não é apontar erros, mas evitar a recorrência deles e promover um ambiente colaborativo, seguro e em constante evolução”, destacou.

Jéssica reforçou ainda que a prática de notificar e tratar eventos reflete o compromisso do hospital com a saúde baseada em valor, unindo segurança, eficiência e humanização.

“Ao transformar a notificação em uma ferramenta estratégica, garantimos um cuidado de excelência e a proteção de todos — pacientes e profissionais. É assim que fortalecemos uma cultura de segurança sólida e sustentável”, concluiu.

Segurança que nasce da prática e do cuidado

A supervisora assistencial do Hospital Adventista de Barcarena, Elda Assis, trouxe a perspectiva da linha de frente, mostrando como a notificação impacta o cuidado diário.

“Registrar eventos é essencial para identificar riscos e oportunidades de melhoria. Quando notificamos, ajudamos a gestão a analisar causas e adotar medidas preventivas, garantindo um cuidado mais seguro e de qualidade”, afirmou.

Ela destacou ainda que o treinamento promoveu uma nova percepção entre as equipes.

“Os profissionais passaram a entender a notificação como uma ferramenta de aprendizado, não de punição. Isso muda a forma de agir, fortalece a comunicação e cria um ambiente de trabalho mais colaborativo e confiável”, completou.

O treinamento reforçou o papel das lideranças como protagonistas na consolidação de uma cultura organizacional madura, onde a segurança do paciente é vista como um ato de fé, responsabilidade e amor ao próximo.

Mais do que um protocolo, notificar e tratar eventos é reconhecer que cada ação pode transformar a jornada de quem busca cuidado — e de quem cuida.