Treinamento reforça a cultura de segurança no cuidado assistencial
Capacitação sobre o Protocolo de Prevenção de Quedas fortalece a responsabilidade compartilhada pelo cuidado seguro no Hospital Adventista de Belém.
Um passo em falso pode parecer simples, mas dentro de um hospital ele representa um alerta — e a oportunidade de salvar vidas. Foi com esse olhar atento e preventivo que a Educação Permanente do Hospital Adventista de Belém realizou, nos dias 20 e 21 de outubro, o treinamento sobre o Protocolo de Prevenção de Quedas, voltado a toda a equipe de enfermagem.
Mais do que uma atualização técnica, o encontro foi um lembrete do que move cada profissional: a responsabilidade de garantir que cada paciente esteja seguro do primeiro ao último dia de internação.
Cuidar também é prevenir
A capacitação foi conduzida pela enfermeira Ana Trindade, facilitadora da Educação Permanente, que conduziu dinâmicas e estudos de caso com foco em situações reais do dia a dia assistencial. Foram discutidas as escalas de risco de Morse (adultos) e Humpty Dumpty (pediatria), além de estratégias práticas para identificar fatores de risco, prevenir quedas e agir com rapidez e segurança em caso de incidentes.
“O que esperamos é que esses treinamentos impactem diretamente na redução do índice de quedas com ou sem lesão dentro do hospital. Cada notificação mais efetiva, cada avaliação de risco bem aplicada significa mais segurança para o paciente e mais confiança para quem cuida”, explica Ana.
Além da aplicação das escalas, o treinamento reforçou a importância da comunicação entre as equipes e do envolvimento de pacientes e familiares nas orientações preventivas — porque segurança também se constrói com diálogo e empatia.
Aprendizado que transforma o cuidado
Para a enfermeira Shirley Henriques, da Hemodiálise, a capacitação foi um marco de aprendizado.
“Foi excelente o treinamento dado pela enfermeira Ana Trindade. Chamou-me atenção os conceitos apresentados sobre a definição de queda e as escalas de avaliação no paciente adulto e pediátrico”, contou.
Durante o encontro, Shirley percebeu que pequenos gestos e observações podem fazer toda a diferença:
“Foram dados vários exemplos sobre o risco de queda no ambiente hospitalar e como podemos, no nosso dia a dia, prevenir acidentes em idosos e crianças, prestando uma assistência com mais segurança.”
Ela também destacou o valor humano por trás de cada ação:
“Esses treinamentos nos permitem aprimorar nossas habilidades, promover uma prática mais reflexiva e fortalecer as ações voltadas à segurança do paciente. São investimentos que geram reconhecimento, satisfação e crescimento profissional.”

Uma cultura que se constrói em conjunto
O treinamento integra o Programa Anual de Capacitação da Educação Permanente, desenvolvido em parceria com a Gestão de Enfermagem. Cada ciclo de formação é planejado para alinhar a prática assistencial aos padrões de qualidade e segurança exigidos por certificações como ONA 3 e Qmentum, mas também para cultivar um ambiente onde o cuidado seja feito com olhar atento, mãos firmes e coração compassivo.
“Quando reforçamos protocolos como o de prevenção de quedas, fortalecemos o compromisso coletivo. A segurança do paciente é responsabilidade de todos nós”, completou Ana.
No Hospital Adventista de Belém, a cultura de segurança é vivida como um valor diário — no olhar do enfermeiro, no toque cuidadoso, na atenção aos detalhes. E é assim, passo a passo, que o hospital reafirma sua missão de servir, curar e salvar.