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Hospital Adventista de Belém avança em inovação com nova técnica para procedimentos cardíacos

Hospital Adventista de Belém avança em inovação com nova técnica para procedimentos cardíacos

Em parceria com a Siemens Healthineers, hospital passa a utilizar tomografia integrada ao cateterismo, reduzindo riscos, tempo de internação e aumentando a precisão dos tratamentos em casos de alta complexidade.

Na última quinta-feira (26), o Hospital Adventista de Belém (HAB) deu um passo decisivo ao se tornar a primeira instituição da região Norte a implementar a técnica de imagem tomográfica integrada ao cateterismo, um protocolo pioneiro que une duas tecnologias para transformar a abordagem de pacientes com cardiopatias complexas.

O cardiologista intervencionista do HAB, Bruno Faillace, realizando o procedimento com suporte da nova técnica que integra imagens de tomografia ao cateterismo. (Foto: ASCOM/HAB)

A iniciativa foi apresentada durante uma capacitação promovida pela Siemens Healthineers, referência mundial em soluções tecnológicas para saúde. O objetivo: preparar a equipe médica do HAB para utilizar o máximo potencial de um equipamento de ponta já presente na instituição — e que agora ganha ainda mais força com o uso combinado da tomografia cardíaca e do cateterismo.

“Nosso objetivo com essa capacitação é potencializar o uso da tecnologia que o hospital já possui, mostrando como a imagem tomográfica pode ser aliada no planejamento e execução dos procedimentos. Isso significa mais precisão, menos contraste, menor dose de radiação e maior segurança para o paciente”, explicou Jorge Luiz, especialista clínico da Siemens Healthineers, com 42 anos de experiência na área.

Técnicos da Siemens Healthineers realizam a programação do software utilizado na integração entre tomografia e cateterismo. A iniciativa garante que a equipe de cardiologia intervencionista do HAB utilize todo o potencial do equipamento de hemodinâmica mais avançado da América Latina, promovendo precisão e segurança nos procedimentos de alta complexidade. (Foto: ASCOM/HAB)

Tecnologia que reduz riscos e amplia possibilidades

Na prática, a técnica funciona assim: o paciente realiza uma tomografia de coronárias antes do cateterismo. Com base nesse exame, os médicos fundem digitalmente as imagens dos dois procedimentos, criando um “mapa” detalhado do coração. Isso permite reduzir o uso de contraste, minimizar o tempo do procedimento e evitar complicações, como erros de posicionamento ou perfuração coronariana.

Com a imagem tomográfica integrada, a equipe de hemodinâmica do HAB realiza o procedimento com maior segurança e precisão. (Foto: ASCOM/HAB)

“Quando você já tem o desenho do vaso feito pela tomografia, você avança com mais segurança. Isso diminui o risco de complicações e aumenta a taxa de sucesso, especialmente em casos mais complexos, como as oclusões crônicas”, explica o cardiologista intervencionista Dr. Bruno Faillace, um dos coordenadores do setor de hemodinâmica do HAB.

Para o médico, o impacto clínico é evidente: menos lesão renal, menor radiação e, principalmente, uma conduta mais precisa e assertiva.

“Nossas taxas já são muito boas aqui no hospital, mas a gente sempre pode melhorar. Se a tecnologia pode nos ajudar a alcançar isso, a gente tem que ir atrás”, pontua.

Hospital-escola e referência em alta complexidade

O HAB foi escolhido para receber a técnica não apenas por possuir um dos equipamentos mais avançados do país, mas também por seu perfil estratégico. Segundo Jorge Luiz, a estrutura técnica e a integração entre os setores de imagem e cardiologia foram fatores decisivos.

“Quando o hospital investiu nesse equipamento, ele também comprou uma parceria. Nosso papel, como fabricante, é garantir que o uso dessa tecnologia seja o mais completo possível — e o HAB tem profissionais preparados, estrutura adequada e visão de futuro”, reforçou Jorge.

O treinamento promove o uso pleno dos recursos tecnológicos do equipamento de hemodinâmica e reforça o compromisso da instituição com o cuidado de excelência baseado em inovação e atualização contínua. (Foto: ASCOM/HAB)

A nova técnica está sendo aplicada inicialmente em casos de oclusão coronariana crônica, uma condição que exige experiência, planejamento e precisão. A expectativa é que os dados clínicos sejam analisados comparativamente com casos anteriores, permitindo avaliar, com base científica, os ganhos reais do novo protocolo.

“A gente vai seguir esses pacientes, comparar tempo de internação, volume de contraste, função renal. Tudo isso importa para garantir um cuidado mais seguro e eficiente”, afirma Faillace.

Inovação que nasce da colaboração

O que move esse avanço não é apenas a tecnologia — é como ela se integra ao cuidado e ao propósito da instituição. Como hospital escola, o HAB valoriza não apenas a aplicação da técnica, mas o que ela representa para a formação de médicos, residentes e estudantes.

“É uma inovação que nasce da colaboração. E que só é possível porque existe um compromisso conjunto: entre indústria, hospital e pessoas que acreditam que excelência se faz com conhecimento, com coragem e com propósito.”

O monitoramento detalhado das imagens e a atuação em tempo real refletem o compromisso da instituição com um cuidado mais seguro, preciso e baseado em evidências. (Foto: ASCOM/HAB)