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Hospital Adventista de Belém sedia Jornada de Boas Práticas na CME

Hospital Adventista de Belém sedia Jornada de Boas Práticas na CME

O Hospital Adventista de Belém, reconhecido por sua dedicação à educação contínua e ao desenvolvimento profissional, acredita que a capacitação constante é essencial para a excelência em cuidados de saúde. Por isso, na última terça-feira, dia 11, a instituição sediou a aguardada Jornada de Boas Práticas na Central de Material e Esterilização (CME). Em sua segunda edição, o evento reuniu profissionais das Centrais de Esterilização de diversos hospitais. As palestras atualizaram os participantes sobre temas importantes e proporcionaram novos conhecimentos, promovendo a capacitação contínua e a excelência profissional.

A jornada ocorreu no auditório Irineu Stabenow, no 5º andar do hospital, e incluiu palestras de especialistas renomados em CME. O simpósio, promovido pela Cisa em parceria com o Hospital Adventista de Belém, Macedo Hospitalar e TauroVita, visou oferecer gratuitamente conhecimento e informações de qualidade aos profissionais das Centrais de Esterilização. A palestra de abertura foi ministrada por Ornilda Bezerra Bandeira, enfermeira, especialista em Administração Hospitalar e gerente geral do CME da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna do Pará (FHCGV/PA). O tema abordado foi “Rastreabilidade Manual no CME”.

“Esse controle ajuda a alinhar processos e garantir que as boas práticas sejam seguidas. Nossa responsabilidade é grande, mesmo trabalhando nos bastidores. O paciente não sabe o que é CME e muitas vezes nem percebe o trabalho que fazemos. Para que o material chegue a ele de forma segura, toda a equipe precisa seguir os padrões da instituição”, conclui a enfermeira Ornilda sobre a importância do monitoramento na CME para controlar infecções e garantir a qualidade do atendimento.

Klever Oliveira Lopes, enfermeiro, especialista em Gestão Hospitalar, Docência em Saúde e Hotelaria Hospitalar, abordou o tema “CME Terceirizada: Vantagens, Custo, Eficiência e Tecnologias”. Na ocasião, ele destacou que as dificuldades enfrentadas pelos hospitais na gestão do CME podem ser amenizadas com a terceirização do setor.

“Entendemos que hoje em dia os hospitais estão cada vez mais focados nas demandas de hotelaria e na qualidade da estadia dos pacientes. Isso levanta a questão sobre a necessidade de terceirizar a CME, um setor que nem sempre tem profissionais suficientes e não é o foco principal do hospital. Essa decisão permitiria que o hospital se concentrasse mais nas áreas que trazem maior retorno financeiro, como cirurgia, internação e diagnóstico de exames”, explicou.

E sobre o tema “Embalagem Rígida: Seus Desafios, Critérios e Avanços”, a enfermeira e especialista dos produtos da CISA Brasile, Katia Regina Barros, disse que “a CME está diretamente ligada à segurança do paciente, desde sua entrada até sua saída. Por isso, não adianta eu cuidar meticulosamente do processo de esterilização, desde o recebimento, conferência, limpeza, indicadores e monitoramento se não usar embalagens adequadas para cada tipo de instrumental. Nesse contexto, é fundamental ter embalagens apropriadas para garantir todo o cuidado e fluxo unidirecional dos equipamentos disponíveis”, garante.

A programação do simpósio foi concluída pela palestra da enfermeira, especialista em Epidemiologia, Isabel Cristina da Silva Carvalho, que abordou o tema sobre o Controle de Infecções Hospitalares e Excelência Operacional.